Dados do Trabalho


Título

CONSUMO DE BEBIDA ALCOOLICA E MEDICAMENTOS CONTROLADOS EM ESTUDANTES UNIVERSITARIOS E SEUS POSSIVEIS IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA

Fundamentação/Introdução

O consumo de bebida alcoólica e medicamentos controlados sem prescrição está mais frequente entre estudantes universitários, especialmente da saúde devido à pressão acadêmica. Essa prática pode afetar negativamente a saúde física e mental de forma definitiva.

Objetivos

Identificar a frequência de consumo de medicamentos e álcool na população acadêmica e seus impactos na saúde e qualidade de vida de estudantes universitários.

Delineamento e Métodos

Foram avaliados estudos utilizando as palavras chaves: álcool, drogas, estudantes e qualidade de vida. Como critério de exclusão foi adotado o ano de publicação do estudo, não sendo superior a 2019.

Resultados

A estratégia de busca utilizada apresentou um número limitado de estudos publicados e principalmente, os relacionados de forma direta ao objetivo. Dentre os principais achados na avaliação literária, destaca-se a elevada frequência de consumo de álcool em estudantes da área da saúde nos últimos 30 dias. Em determinados estudos, foram relatadas taxas de 65%. Desses, 25% relataram episódios de consumo excessivo. Em meta-análise realizada sobre o consumo de álcool entre estudantes da área da saúde, foi identificado que fatores como o estresse acadêmico, pressão social e facilidade de acesso ao álcool contribuem significativamente para o comportamento de consumo. Esse dado é contrário ao estudo realizado na população escolar em que se verifica que fatores familiares estão mais associados ao consumo do que fatores ambientais que o estudante está inserido. O ensino superior exige um certo nível de desenvolvimento das funções cognitivas, e, nos cursos da área da saúde, esse nível é particularmente elevado. Desta forma, o uso de medicamentos no ensino superior atende a propósitos diferentes, incluindo automedicação, uso recreacional e como uma forma de melhoramento desempenho acadêmico. Em estudo avaliado, foi identificado que a classe dos ansiolíticos foi a mais utilizada (42,7%), seguida pelos antidepressivos (32,3%) e psicoestimulantes (20,1%). Diferentes estudos apontam esse padrão de consumo como fator prejudicial à saúde mental e física desses indivíduos, bem como seu desempenho acadêmico e futuro profissional.

Conclusões/Considerações Finais

Diante do exposto, a necessidade de desenvolver estratégias que abordem o consumo de álcool, efeitos adversos, saúde mental, são urgentes e requerem que sejam desenvolvidos grupos de suporte em universidades para minimizar os impactos na saúde.

Palavras Chave

Medicamentos, álcool, qualidade de vida.

Arquivos

Área

TEMA LIVRE

Autores

MAURICIO BASSUINO, GABRIEL FERNANDEZ ABREU, GUILHERME RODRIGUES BRASIL, GABRIELLY BASSEDONI, LUIZ EDUARDO BECKER